Sob a névoa das isoladas terras islandesas, sons crescem na oculta paisagem.Uma voz colorida das mais diferentes nuances parece controlar a desordem que o envolta, como um pavão controlando o mundo com sua imponente cauda.
Em primário, a algazarra instrumental eleva-se quase tão alto quanto o próprio comandante, e, quando é certo o descompensamento de níveis, a pavonesca criatura erege-se ainda mais, como se disputassem algo firmemente, num ritmo quase que animalesco.
A disputa encerra-se.
Não existem mais cores flamejando vitória umas sobre as outras. No lugar de todas elas, uma calmaria azul ambienta a união de mestre e aluno. Agora são quase como um, numa perfeita sincronia. E percorrem o mundo dentro de um tornado. Mas que majestosa cena!
Romântica é a ligação dos dois. Perdidos em sí próprios, mas ainda cientes do lugar ocupado por cada um, mas ainda cientes de que não são um. Atravessam oceanos de mãos dadas. Há brilho quando se entreolham.
Observados pela lua, um tenta alcançar o sorriso do outro, mas rendem-se nos olhos. São magnéticos!
Parecendo não haver mais caminhos a percorrer, descobrem um mundo até então atrás das cortinas teatrais. O mundo os graceja por graceja-los. Recolhem cada moeda em forma de lágrimas que lhe são atiradas. E agradecem. E partem, recolhendo as marcas de sua tão bela passagem pelo mundo. Tão logo separam-se para o temido “sempre”, mas não sem antes, numa rocha quase invisível de tão bem que se encaixa na paisagem, escreverem: “Please, press repeat”
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Random Track 
Simplesmente uma narração linda, quero um dia alcançar os gracejos de sua escrita.
Já estou baixando!